Dá muito gosto de ver como nosso mercado vem recebendo tantas novidades entre os esportivos. Dessa vez quem chega é o menor modelo da BMW mas como cupê e com a preparação da lendária divisão Motorsport por R$ 268.600, ainda que o emblemático nome M1, que remete a M3 e M5, tenha sido evitado. Se ele ainda não segue o desenho da nova geração da Série 1, pelo menos oferece um estilo muito mais voltado à esportividade que qualquer hatch pode ter.
Entretanto, partir da base de um modelo familiar e de custo não tão alto trouxe restrições ao Coupé justamente no desenho. Olhando-o de lado não se pode deixar de perceber que o tamanho reduzido lhe tirou uma boa parte da elegância, tão presente no irmão maior Série 6, por exemplo. E essa impressão só se reforça ao ver os extremos do carro nesse ângulo, porque tanto a frente como a traseira têm queda vertical abrupta, então vendo isso em conjunto com a linha de teto não tão suave faz parecer que o carro ficou “espremido”. Pelo menos, se a intenção da marca era fazê-lo compacto e logo diferente dos irmãos maiores, conseguiu.
As exclusividades do Série 1 M são os parachoques mais aerodinâmicos e com tomadas de ar maiores, rodas exclusivas de 19 polegadas, e discos de freio de 360 mm e 350 mm em dianteira e traseira. Tanta preocupação com a frenagem corresponde ao belo motor que ele traz: um 3.0 biturbo de seis cilindros em linha que gera 340 cv de potência e 45,8 kgfm de torque, valor este que pode aumentar para 50,9 com a função Overboost. Seu câmbio é manual e seus dados de desempenho são 0 a 100 km/h em 4s9 e a clássica máxima de 250 km/h dos modelos alemães com exceção da Porsche, limitada eletronicamente.
