Tentando aumentar as vendas do modelo, a Mitsubishi inova e decide aplicar a tecnologia flex ao motor 3.5, criando assim o primeiro motor V6 a usar a tecnologia bicombustível. Com as alterações feitas para aceitar álcool, o carro ganhou 5 cv e 1 kgfm, mas ainda assim mantém valores mais baixos que os da concorrência, e o alto consumo, – segundo a marca, 3,5 km/l com gasolina, na cidade – que só deve piorar ao usar o combustível vegetal, e com seu câmbio não muito moderno, que sempre deixa o carro em rotações altas.
Quanto ao desempenho off-road, segue o mesmo padrão dos Mitsubishi: conta com bons ângulos de ataque e saída, e pode passar por trechos alagados com facilidade, ainda que isso acarrete um vibrante comportamento da suspensão. A cabine revela a relativa idade do projeto ao ter bancos curtos e muito próximos ao solo, e ao oferecer acabamento apenas “normal” para sua faixa de preço. Por outro lado, traz mimos como o sistema de som multimídia e os vidros levemente escurecidos. Tudo isso por 109.990 reais.