Monday, July 30, 2012

Ferrari F12berlinetta

Clique para ver em alta resoluçãoSurgiram mais fotos e vídeo do último lançamento da Ferrari. Ela chegou com o nobre objetivo de ser a mais nova representante dos italianos no segmento dos “grand tourers”, cupês que ocupam o topo da linha. Trazem o máximo do requinte na cabine, mesmo que alguns levem apenas duas pessoas, mas em momento algum esquecem a prioridade do desempenho espetacular. Com isso, já era esperável que os exemplares mais novos usem doses de tecnologia embarcada cada vez maiores, para atender aos dois focos.

Este conceito também ganha a adesão dos clientes mais puristas, que em geral não vêm aprovando a tão recente quanto intensa mudança de valores que os fabricantes apresentam. De fato, por maior que seja a qualidade desses projetos inovadores, realmente não soa nada natural ver um SUV da BMW, sedã da Porsche ou modelos de luxo da Volkswagen, porque essas marcas formaram décadas de história focando em modelos completamente diferentes. Portanto, é dessa ânsia pela volta às origens que a nova macchina italiana ganha o seu público. Enquanto a irmã FF se vale de sua subversiva carroceria tipo shooting brake para seduzir os clientes mais desligados dessas tradições, a irmã que já ganhou a alcunha de “F12” foge dessa linhagem mais moderna que já teve 612 Scaglietti e 456 GT como representantes. Ela mantém o conceito de cupê de luxo com excelência mecânica que já pertenceu a ícones como 599 GTB Fiorano e 575M Maranello mas trazendo uma extensa série de evoluções, em todos os aspectos.

Ferrari F12BerlinettaUm deles é o desenho, que ficou em perfeita sintonia com a linguagem de estilo que a Ferrari vem adotando em sua linha. As formas ficaram mais recortadas, mantendo os relevos de sempre mas com limites formados por vincos mais pronunciados. Isso ganha um resultado interessante porque a impressão final é de o carro lembrar as antecessoras e ao mesmo tempo dar ideia de inovação, porque evoluiu em qualquer ângulo que se olhe. Enquanto a 456 GT apostava nas formas orgânicas e suaves tão típicas dos seus anos 1990, a F12 busca impressionar (ainda mais) pelo jogo de luz e sombra que conseguiu. Repare na dianteira, por exemplo: a maior parte da iluminação fica com o musculoso capô e os farois, formando clara separação visual da ampla grade. Ela se dá porque surge ali uma forte dobra, que acaba por ser o elemento que define o estilo do carro: a lateral se divide entre a luz que ajuda a capota a exibir seu formato todo arredondado tão usado pelas Ferrari e uma saída de ar que decora desde antes da porta até o paralama traseiro bem abaulado, outro traço típico. Esse encanto termina com a traseira, que mistura as clássicas lanternas circulares com os vincos em T que concluem uma personalidade muito marcante.

A profusão de itens de luxo e conforto que envolve a cabine desse carro dispensa apresentações. Aliás, também não se faria necessário comentar sobre as velocidades que esse carro alcança. Mas a diferença da F12 é o que justifica o fato de seu segundo ensaio de fotos se dar ao natural, no lendário circuito de Fiorano: com o tempo de 1m23, a Ferrari anunciou que ela é simplesmente a detentora da melhor marca entre todos os modelos já produzidos pela empresa. E quem é o responsável por tal façanha? O motor 6.3 V12 aspirado, de posição dianteira com tração traseira. Essa usina de força gera nada menos que 740 cv de potência 70,4 kgfm de torque, o que lhe torna o modelo de rua mais potente já produzido por eles. O câmbio semiautomático de sete marchas faz sua ajuda com borboletas no volante e dupla embreagem para que ela faça as seguintes acelerações: 0 a 100 km/h em 3s1 e 0 a 200 km/h em 8s5, além da velocidade máxima de mais de 340 km/h. Como se não bastasse, ela ainda se vale de tecnologias como a start/stop para conseguir o objetivo de consumir e poluir menos que a 599. Bela maneira de se encaixar nas tendências, não?


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