Quem nunca virou o pescoço ao ver um fortwo na rua? Esse simpático microcarro aos poucos foi fazendo sua fama também entre nós, especialmente nas grandes cidades. Até o preço não tão acessível ajudou na sua imagem, porque as aparições frequentes mas não massivas lhe dão o mesmo status de jovialidade da qual hoje desfrutam carros como Audi A1 e Citroën DS3, sem seguir o caminho do estilo retrô que faz a fama de Fiat 500 e Mini Cooper. Agora ele chega à linha 2013 com um face-lift que já era nosso conhecido.
Já era possível esperar a chegada dessa nova versão em breve porque logo no primeiro anúncio oficial desse retoque algumas das fotos mostravam o carro usando placas brasileiras, o que não podia indicar outra coisa senão a iminência da sua chegada aqui. As alterações foram leves, e se podem chamar de aperfeiçoamentos que atualizaram seu estilo sem mudar sua personalidade. O logotipo dianteiro desceu do capô e agora fica na grade dianteira, um pouco maior e com mais destaque. Mudaram as rodas e os parachoques, e as grades incluídas nestes últimos mudaram de desenho, adotando o padrão de hexágonos. O modelo terá as mesmas versões de antes, mas isso traz algumas diferenças de visual: a grade dianteira tem moldura preta no mhd e prata no Turbo, cada um usa um jogo de rodas diferente, e as peças abaixo dos parachoques, que fazem as vezes de spoilers, são pretas no mhd e na cor do veículo no Turbo. Este último ainda tem a exclusividade das luzes diurnas em LEDs no parachoque. Mas em vez de pontilhadas, elas formam uma pequena barra contínua em cada lado.
Outra novidade é que as rodas agora são aro 15” para todos os modelos, o que significa evolução para a mhd. Por dentro, os revestimentos de tecido vêm em preto para a versão de base, enquanto a Turbo permite também as opções de bege e vermelho. O console central passa a seguir uma importante tendência ao oferecer a touchscreen de 6,5” que controla a nova central de entretenimento, que por sua vez reúne conexão Bluetooth e até reprodutor de DVD, e mantém as entradas USB e auxiliar no porta-luvas. A segurança é capitaneada pela famosa célula de sobrevivência do carro, que é a responsável pela cor contrastante no exterior. Mas também conta com itens como freios ABS e os sistemas como controle de estabilidade e hill holder. O motor é sempre um 1.0, que rende 71 cv no mhd e 84 cv para os Turbo, esta a única versão com opção da carroceria cabriolet. O câmbio é sempre automatizado de cinco marchas, e garante o baixo consumo com a ajuda do sistema start/stop. O fortwo mhd custa R$ 52.500, ao passo que os Turbo ficam em R$ 68.500 para o Coupé, R$ 72.500 para o Cabrio e R$ 72.900 para o Cabrio Tritop.